Simão e Aguero começaram o jogo no banco, por não estarem nas melhores condições físicas, e viram Forlán falhar uma grande penalidade aos 18 minutos. Aproveitou o Almería, que chegou à vantagem aos 26 minutos, com um golo de Pablo Piatti.
A resposta do Atlético foi rápida. Dois minutos depois já Cléber Santana restabelecia o empate. Aos dez minutos do segundo tempo foi consumada a reviravolta no marcador. Forlán redimiu-se da grande penalidade falhada e deu vantagem ao Atlético. Parecia garantida a primeira vitória dos «colchoneros», mas foi já com Simão em campo (entrou aos 67 minutos) que Piatti voltou a marcar, garantindo o empate para o Almería no último minuto.
No final do jogo o público do Vicente Calderón não poupou nos protestos, que deixam o técnico Abel Resino em posição delicada.
O Atlético de Madrid, adversário do F.C. Porto na Liga dos Campeões, alinhou da seguinte forma: Roberto; Perea, Juanito, Pablo, Antonio Lopez; Maxi Rodriguez (Simão, 67m,), Cléber Santana, Paulo Assunção, Jurado; Forlán (Koke, 80m) e Sinama Pongolle (Aguero, 74m)
Foi logo no princípio da pré-temporada do Atlético de Madrid, que Simão Sabrosa voltou ao Estádio que durante seis anos foi a sua casa. O seu Estádio de eleição - como revelou numa entrevista dias antes do encontro - e o seu Clube do coração - como nunca escondeu – acolheram Simão de braços abertos. Uma ovação monstruosa assim que Simão pisou o relvado para aquecimento, a entrega de uma placa simbólica por tudo o que deu ao Benfica e uma última ovação quando foi substituído, são os marcos que fazem a noite de 21 de Julho inesquecível. «Cinco minutos de aplausos que foram correspondidos com incontáveis saudações daquele que foi o capitão encarnado durante várias temporadas», escrevia o El Mundo Deportivo no dia seguinte, debaixo de um título realista: «Simão continua sendo uma águia». O Atlético acabou por ganhar 2x1 à equipa que se apresentava aos sócios, mesmo que nessa noite todos tenham ficado a ganhar. 


